Preconceito Racial e Social está por trás, e eu provo.
Pagode já sofreu preconceito!!!! Hoje, todos amam um Sorriso Maroto ou ExaltaSamba, mas "E a gente chegou muito bem, sem desmerecer a ninguém, enfrentando no peito um certo preconceito e muito desdém, hoje em dia é fácil dizer, essa música é a minha raiz, tá chovendo de gente que fala de samba e n sabe o que diz", já denunciava o Jorge Aragão.
Rap já sofreu MUUUITO preconceito. Hoje, loirinhas de condomínio pagam 400 conto e vão no show do Emicida, mas Racionais já denunciava "Entrei pelo seu rádio, tomei, cê nem viu!" "Seu filho quer ser preto, rhá! que ironia. Cola um poster do 2pac". Rap sofria muito preconceito, e até respeito o Faustão, foi um dos únicos a dá espaço para um rapper antes dos anos 2010, e ele mandou isso aqui ó: "Só tem paquita loira, aqui n tem preta como apresentadora. Novela de escravo, a emissora gosta, e mostra os preto chibatado pelas costas". O nome dele era MV Bill, e o Faustão ficou desesperado com este verso.
O que estes dois e o funk tem em comum? Vieram do gueto, vieram de pretos. Mas como ser negro é ser resistência, pois se n fosse nem existiríamos, já que o único motivo dos nossos políticos terem incentivado a miscigenação, diferente do acontecido na África do Sul, na Alemanha Nazista e nos Estados Unidos, era justamente para acabar com nosso fenótipo e genótipo, bom...como somos resistências, pagode e rap já foram bem aceitos.
Agr é a vez do funk. Já denunciavam anos atrás: É SOM DE PRETO, DE FAVELADO, MAS QUANDO TOCA, NINGUÉM FICA PARADO.
Mas Funk, jájá, será aceito. Principalmente por está tendo MUITO branco no meio dele, o que facilita a aceitação da classe média, n fica "tão de bandido" assim!