Não entendo bulhufas de inglês, n sei no que se pautou este diálogo, mas minha resposta é:
Sou da escola do Mandela e do Obama. Mandela, em um julgamento, disse que achava absurdo o racismo para com o povo negro, da África do Sul, como acharia para com o povo branco, ou qualquer outro povo. E o Obama, filho de mãe branca, nunca foi do tipo mais radical neste sentido, por mais que seja uma tecla que ele bata muito.
Agora, há porém:
Há diferença do racismo para com o branco, e do mimimi do branco.
Eu não irei levar a sério pessoa branca que aplaude o Bolsonaro dizer que Quilombola n serve pra se reproduzir, e depois vem dizer a mim que sou racista, ou a qualquer outro negro. Dias atrás li um rapaz falando da falta de representatividade negra na política, ou seja, de negros políticos, e do nada apareceu um rapaz surtando, dizendo que ele queria vingança, que sei la o que. Ao receber o Oscar, Spike Lee fez um discurso pacífico dizendo ao povo americano para fazer a coisa certa, e não reeleger o Trump. Spike ganhou Oscar por um filme sobre a KKK. Trump, então, surtou, dizendo que Spike estava sendo racista.
Veja bem: Não vou comparar estes surtos, não vou equiparar esta "síndrome de culpa" ou "síndrome de consciência pesada", com pretos e pretas se sentirem feios, serem alvejados pela polícia ou terem que explicar de onde vem e para onde vão, e nascerem pobres por seus antepassados n terem sido reembolsados. Seria surreal!