Citando o livro The Candle of Erotica (o berço do erotismo) de A.Edwards e R.E.L Masters, o psicoterapeuta e doutor em sexologia clínica, Ian Kerner fala sobre a Imperatriz chinesa Wu Hu.
Tendo consciência do elo entre o poder e sexo, ela decretou que autoridades do governo e dignatários de outras nações homenageassem sua Alteza Imperial fazendo sexo oral nela.
Wu Zetian ( 624 - 705 d.C) ou simples,ente Wu Hu, foi a primeira e única mulher a se tornar imperatriz da China reivindicando o poder por direito próprio e tendo exercido o poder de fato.
Embora sua família gozasse de estabilidade financeira, ela não fazia parte da nobreza imperial. Por ser muito bela, foi requisitada na adolescência, aos 14 anos, para ser concubina do Imperador Taizong.
Taizong ficou impressionado por ela saber ler, escrever e pela beleza e sagacidade dela, fazendo assim com que ela se tornasse sua secretária.
Estando comprometida com o Imperador, ela desenvolveu um romance com o príncipe Li Zhi, que se tornou o Imperador Gaozong.
Em 655 Gaozong se casa com ela, e em 660 o Imperador tem um AVC, sendo que ela passa então a assumir todas as funções do estado.
Na época entre os chineses, uma mulher em posição de poder supremo era considerado uma abominação, além disso, sua relação com pai e filho era cosiderada como incesto, além do fato dela não ter origem nobre.
Além de ter mandado assassinar suas algozes - uma das quais teria assassinado seu filho - ela teria envenenado um dos filhos e outro teria tido que cometer suicídio no exílio.
A Imperatriz acabou perdendo o foco, passando mais tempo com seus concubinos. Em 704 ela foi obrigada a ceder o trono para seu único filho ainda vivo, Zhongzong.
Fontes: Aventuras na História e Rainhas Trágicas
Kerner, Ian. As mulheres primeiro. Sextante. Rio de Janeiro, 2020.