Isto se dá principalmente por causa dos manuscritos gregos do Novo Testamento. Existem pelo menos dois manuscritos diferentes que são utilizados: o Texto Crítico que data do séculos 3 e 4, e o Texto Recebido (ou Majoritário) que data dos séculos 8,9 e 10. As cópias eram utilizadas até se desgastarem, por isto não temos cópias dos séculos 1 e 2.
A questão suscitada é: Qual o melhor manuscrito, qual o mais próximo do original? Se forem os mais antigos, eles podem ter sido preservados por serem bons, ou abandonados em algum lugar por serem ruins. Já o Texto Recebido, é o que está baseado a maioria dos documentos.
Além disto, existem dois métodos de abordagem de tradução: equivalência formal e equivalência dinâmica. Na equivalência formal se traduz a palavra literal, na dinâmica se traduz o sentido. O problema da tradução literal é que ela muitas vezes faz uso de palavras que só fariam sentido dentro do contexto daquele tempo, como expressões culturais.
Quanto às Bíblias:
Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil - Almeida Corrigida Fiel é baseada no Texto Recebido e utiliza o método da equivalência formal.
Sociedade Bíblica do Brasil - Almeida Revista e Corrigida: 90% baseada no Texto Recebido e 10% no Texto Crítico utlizando o método de equivalência formal. Almeida Revista e Atualizada: baseada no Texto Crítico e utiliza a equivalência dinâmica.
Estes são apenas alguns exemplos, ainda existem a Nova Versão na Linguagem de Hoje, considerada uma paráfrase por muitos, a Nova Versão Internacional, da Editora Vida Nova, A Bíblia de Jerusalém, uma Bíblia católica com a participação de eruditos protestantes e etc.etc...
Também existem diversas versões católicas que não estão abordadas aqui.