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Um dos pilares da política externa de Jair Bolsonaro é o nacionalismo religioso! Qual a sua opinião sobre este pilar???

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perguntou 3 Mar, 2021 em Debates e opiniões por (usuário cadastrado) Nível 8 (154,687 pontos)

O Brasil de Jair Bolsonaro e Ernesto Araújo se coloca no plano internacional como uma nação cristã e conservadora, ignorando o Estado laico e a população brasileira não-cristã e não-conservadora. 

De acordo com o próprio presidente, os votos do Brasil na ONU seriam baseados na Bíblia Sagrada, até por conta deste guia, os diplomatas brasileiros atuam nas esferas multilaterais para sabotar debates sobre, por exemplo, direitos reprodutivos das mulheres. 
O governo brasileiro também se aproveita de fóruns multilaterais para os criticar, por considerá-los um risco a cristandade mundial. Já tentou formar com os Estados Unidos, a Rússia, a Hungria e a Polônia um “eixo cristão” nas relações internacionais.
Devido este pilar, as nossas relações com países não-cristãos foram comprometidas, ficamos com um perfil de país reacionário e teocrático, nos isolou e rompeu com os princípios tradicionais da política externa brasileira.

7 Respostas

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respondida 3 Mar, 2021 por (usuário cadastrado) Nível 8 (335,954 pontos)
 
Melhor resposta

Eu sou cristão e conservador, mas nunca quis que o sociedade ao meu redor fosse regida de acordo com as minhas crenças, pois isto é uma escolha. Por causa de fazer da sociedade uma extensão da fé, é que eu não gosto do islamismo.


A única coisa que o cristão tem que fazer na política, como qualquer cidadão de qualquer religião, é garantir o livre exercício de expressar sua fé, e de impedir com que políticos anti-religiosos criem leis que dificultem esta prática ou que as ofendam. Mas é bom lembrar também que 86,8% dos brasileiros são cristãos, e que neoateuzinho chato não tem que ficar reclamando que Deus Seja Louvado esteja na nota, ou que fiquem fazendo comentários escrotos para denegrir a fé alheia.


Por outro lado eu discordo da questão do direito reprodutivo das mulheres, não precisa ser religioso para ser contra isto, basta entender que lá dentro está outra vida, que quem está lá não é parte da mulher mas um ser alheio à ela. Também não se pode abstrair valores religiosos, eles fazem parte da cosmovisão das pessoas.


Abraço.

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respondida 3 Mar, 2021 por (usuário cadastrado) Nível 8 (200,059 pontos)
filho da puta esse cara isso sim 
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respondida 3 Mar, 2021 por (usuário cadastrado) Nível 8 (231,257 pontos)
BolsoJegue foi eleito com o discurso de que levaria o conservadorismo religioso cristão ao poder e imprimiria valores cristãos ao exercício da presidência. Está certo??? Está errado??? Não importa: ele declarou explicitamente que faria isso e elegeu-se com esse discurso. Quem votou nele sabia que era isso que seria de se esperar.

Portanto, está tudo de acordo com o combinado. Nós, cidadãs e cidadãos do Brasil, legitimamos essa postura ao eleger o BolsoJegue.
comentou 3 Mar, 2021 por (usuário cadastrado) Nível 8 (154,687 pontos)
O comentário foi para mostrar que o governo chancelado pelas urnas em outubro de 2018 traz consigo contradições internas, portanto não é coeso, e também para mostrar que o eleitor que votou em Jair Bolsonaro com o desejo de ser cumprida a promessa de colocar na prática o pilar do nacionalismo religioso, está sendo contemplado (mesmo que em partes). 
comentou 3 Mar, 2021 por (usuário cadastrado) Nível 8 (231,257 pontos)
As questões multilaterais são necessariamente institucionais. No serviço público jamais existirá uma unidade de pensamento, exceto em um regime totalitário: o Itamaraty tem mais de 1.500 diplomatas ativos e mais outro tanto de oficiais de chancelaria e assistentes de chancelaria, só para falar dos funcionários diretamente envolvidos com a carreira diplomática propriamente dita...

... É claro que tem gente de todo tipo nesse meio: há correntes, há vertentes, há disparidade de opiniões, há movimentos organizados, etc... 

Qualquer presidente implantará sua política e terá diante de si essa enorme diversidade, pois jamais haverá uníssono. Não em um estado democrático de direito. Haverá quem jogue contra e haverá quem jogue a favor... Aí o presidente muda...
comentou 3 Mar, 2021 por (usuário cadastrado) Nível 8 (154,687 pontos)

Veja, o Itamaraty foi historicamente a principal instituição brasileira a formular, planejar e executar as ações de política externa. O nosso corpo diplomático tem um prestígio reconhecido externamente. A contribuição diplomática para o atual desenho das fronteiras brasileiras é enorme. 

Outro fator que contribuía muito para o fortalecimento do Itamaraty era a relativa continuidade de nossa política externa, mudavam os seus governos, mudava-se o regime político de ditadura para democracia, mas a política exterior mantinha-se constante. Tanto que um governo que teve uma política externa muito parecida com a do ex-presidente Lula foi o governo Geisel, da era ditatorial. 
Ocorre que com Jair Bolsonaro houve uma mudança muito busca na nossa PEB (Política Externa Brasileira), e por isso o Itamaraty teve o seu papel enfraquecido. Segundo os diplomatas, há no atual momento um clima tenso, depressivo entre os diplomatas, justamente por conta da desconstrução daquilo que levou tanto tempo para ser construído. 
comentou 3 Mar, 2021 por (usuário cadastrado) Nível 8 (231,257 pontos)
Eu não vejo assim. A nossa PEB também foi ridiculamente modificada por Lula e Dilma em relação ao que fazia FHC: houve extrema partidarização da política externa brasileira e grandes bobagens com as tais "relações Sul-Sul", a cretinice passar pano para a política nuclear do Irã, a defesa acrítica do regime venezuelano, as inacreditáveis potocas em série proferidas por Celso Amorim, os discursos non-sense de Dilma na ONU...

... Enfim...
... O mesmo roteiro de burrices que vemos agora...

Acho (só acho) que a diplomacia brasileira nunca foi grandiosa... O fato de ter sido sucessivamente aviltada neste século pelas cretinices dos petralhas seguidas das imbecilidades dos Bolsominions representa apenas a piora do quadro... O Itamaraty possuía, sim, um quadro digno no século XX, mas passivo e de baixa relevância internacional. O esvaziamento desse século por partidarização idiota é ruim, sim, mas não começou em 2019.
comentou 3 Mar, 2021 por (usuário cadastrado) Nível 8 (154,687 pontos)

Na literatura de Análise de Política Externa há uma distinção entre ajustes e mudanças estruturais na forma como um país conduz as suas relações exteriores. 

O ajuste acontece sempre que há trocas de governos ou então no decorrer de um mesmo governo, entra neste critério o enfoque que um governo dá na área externa durante a sua administração, este enfoque é influenciado simultaneamente pela política interna do país e pela política internacional. 
Mudanças estruturais ocorrem quando um país muda completamente os objetivos de sua política externa, geralmente acontece em momentos de ruptura no regime político do país em questão, um caso clássico que a literatura usa é a política externa do Irã no pré e no pós Revolução Iraniana de 1979. Ela deu um giro de 180 graus!!!!
Os principais objetivos da PEB são a autonomia do país, o protagonismo internacional e o desenvolvimento nacional. 
Esses objetivos centrais permaneceram imutáveis durante sucessivas trocas de governos pelas quais o país passou, o que mudava constantemente era a maneira de como consegui-los. 
A melhor forma de consegui-los para o governo de Fernando Henrique Cardoso seria através de uma prioridade a relação Norte-Sul e a integração regional via Mercosul. Já os governos petistas mudaram de estratégia, e partiram da percepção de que nossos objetivos seriam logrados através do enfoque na política de relações Sul-Sul.
Aliás, digo mais, a política externa ativista do Lula só foi possível devido a política externa de FHC. 
Fernando Henrique Cardoso ao longo de seus dois governo trabalhou pela integração do Brasil as instituições multilaterais, com isso, Lula pode exercer protagonismo nas instituições em que o Brasil entrou durante a administração FHC.
Ou seja, sem FHC, os dois governos de Lula não teriam conseguido executar o que foi batizado de “política externa ativa e altiva”. 
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respondida 3 Mar, 2021 por (usuário cadastrado) Nível 8 (136,302 pontos)

No meu entendimento um pilar é algo que sustenta toda uma estrutura, mas o Brasil externamente é motivo de piada, estamos cada vez mais isolados, Bolsonaro não tem pilar ou fundação alguma, é uma bomba de implosão ambulante, destrói as nossas relações internacionais e também destrói o país por dentro com ataques aos outros poderes que compõem a nossa ainda jovem democracia.

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respondida 3 Mar, 2021 por (usuário cadastrado) Nível 8 (254,933 pontos)
Não sabia que o pessoal odiava tanto a Jesus Cristo e sendo assim, a Deus também, estou muito chocado com isso.

Usam até a fé para discriminar um presidente, que na verdade nem fala tanto em religião em seus pronunciamentos, respeitando o estado laico.

Então ai reside a maior parte do ódio contra Bolsonaro, por ele ser cristão!

Espero que os cristãos estejam prestando atenção a isso, a verdade está aparecendo.

Pelo jeito não estamos afinal defendendo só nosso voto ou nossa opinião.
comentou 3 Mar, 2021 por (usuário cadastrado) Nível 8 (154,687 pontos)
Você entendeu tudo errado, Connor. 

A crítica não é a fé alheia, mas ao uso excessivo da religião para justificar posicionamentos de política externa, relegando a segundo plano os interesses políticos, diplomáticos e econômicos do país. 
comentou 3 Mar, 2021 por (usuário cadastrado) Nível 8 (254,933 pontos)
Entendi sim Allan.

Alguns ex presidentes fizeram acordos com países ditadores, Bolsonaro evitou isso.

Isso é até um bom exemplo, ex presidentes com queda para o comunismo ou ditadura procuraram alianças com os países adeptos desses regimes de governo, Bolsonaro não.

Mas você mesmo disse quer ele buscou aliança com a Rússia, isso quer dizer que Bolsonaro não é radical e sim que buscou aliança com países fortes mas que não estão em regimes de escravidão total do povo.
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respondida 3 Mar, 2021 por (usuário cadastrado) Nível 9 (761,529 pontos)

Segurar o rebanho yeah yeah....não consigo pensar em outra coisa quando ouço algum comentário  religioso dentro da politicagem...pra mim é algo aviltante...uma mistura que nunca poderia ser feita..

ouvi esses dias numa reportagem, não lembro de quem, mas dizia : ah não se pode fechar igrejas  na pandemia, são considerados serviços essenciais, pois a oração é muito importante em tempos de grande caos  e alguém ao mesmo tempo rebateu com ironia dizendo: é mas se pode rezar dentro de casa também...Enfim desde o princípio nos discursos eleitorais desse homem, falando em Deus e na moral e bons costumes,  que vi  o quanto ele quer dominar o rebanho em nome de Jesus..Amém! grrr... tem coisa que me irritam profundamente...Parei!

Lembrei fortemente dessa música por conta dessa frase

"porque gado a gente marca Tange, ferra, engorda e mata, mas com gente e diferente"




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respondida 3 Mar, 2021 por (usuário cadastrado) Nivel 5 (40,815 pontos)


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